domingo, 30 de setembro de 2012

7ª expedição: Coronel João de Barros


A sétima expedição visitou a Coronel João de Barros.
Em 24 de junho de 1849, nascia em Passos, João Caetano de Barros, filho do português Manoel Caetano de Barros e Marciana Lídia de Abreu. Não querendo seguir a tradição da época de acompanhar o pai, fazendeiro rico, nas lides da terra, decidiu pela carreira de médico. Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas só cursou dois anos, sendo obrigado a abandonar os estudos para auxiliar a mãe nos negócios, devido à morte de seu pai. Em 1879, casou-se com Blandina Cândida de Melo e tiveram 13 filhos. Homem de ação, com grandes conhecimentos intelectuais, logo se destacou como político. Era vice-prefeito e assumiu o comando da cidade, quando em 1909 aconteceu a famosa "izidorada" vitimando o então prefeito Neca Medeiros. Foi reeleito mais duas vezes para este cargo, evidenciando seu espírito empreendedor. Sob sua administração foi que Passos alcançou conquistas significativas, entre elas a estrada de ferro, luz elétrica, telefone e telégrafo. Se um dia quis ser médico e como tal certamente teria servido seu povo, foi como homem público que brilhantemente se destacou em sua terra natal.
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domingo, 16 de setembro de 2012

5ª Expedição: Lourenço de Andrade e Santo Antônio



A quinta expedição teve como trajeto as ruas Lourenço de Andrade e Santo Antônio. Lourenço Ferreira de Andrade, nasceu em Passos no dia 29 de dezembro de 1888, filho de Gaspar Lourenço de Andrade e Francisca Oliveira Andrade. Estudou primeiramente em Passos, o secundário cursou em Pouso Alegre e o curso superior de Medicina, no Rio de Janeiro, onde defendeu tese e colou grau, em 1914. Logo que regressou, casou-se com Blandina de Melo Andrade e tiveram 4 filhos: Senio, Senid. Sonia e Sonino. Com o falecimento dela, casou-se novamente com Maria Vasconcellos Andrade e vieram 3 filhas: Francisca, Rosa e Teresa. Como médico, montou seu consultório dotado de Raios X e outros aparelhamentos mais modernos. Foi dedicadíssimo à Santa Casa de Misericórdia, da qual foi Provedor por muito tempo e tudo fez nos momentos de crise financeira, quando criou o "imposto da caridade" que garantia ajuda mensal dos cidadãos de boa vontade. Ainda foi Diretor Clínico além de ocupar várias outras funções ali. Mas foi na administração pública que ele mais se sobressaiu. Dinâmico, realizador, enérgico, converteu-se em respeitado chefe político municipal e estadual. Foi eleito Prefeito, em 1927 e governou a cidade por 18 anos. Em 1947, elegeu-se como Deputado Estadual.
 Na Prefeitura, realizou grandes obras, entre elas calçou a primeira rua de Passos com massa de concreto, pois ainda não havia a massa asfáltica (R. Pres. Antônio Carlos), reforma da praça da Matriz, abastecimento e distribuição de água a partir do manancial da Cocota, estendeu a rede de esgoto, construção do Colégio de Passos e instalação de 25 escolas rurais, abertura e melhorias de diversas estradas. Inserido na história da cidade como um de seus principais vultos, ele é merecedor das mais significativas homenagens e lembrado com muito respeito. Faleceu aqui mesmo, em 1956.

A Rua Santo Antônio recebe este nome em função da antiga igreja de Santo Antônio (hoje demolida) que era instalada nesta rua. Em 1855, o Tenente Vasconcelos, Joaquim Rodrigues de Vasconcelos, foi nomeado como zelador da capelinha de Santo Antônio, que estava em péssimas condições de conservação. Graças à iniciativa dele e do entalhador Nicolau Paraíso, foi iniciada a construção. Em 1875, a obra já estava concluída. Portanto, quando Passos foi elevada a cidade, a igreja estava em construção.

domingo, 9 de setembro de 2012

4ª Expedição: O campo santo



A quarta expedição visitou o cemitério de Passos (Senhor Bom Jesus dos Passos). O decreto 790/2011 considera que o túmulo de Antonio Caetano de Faria Loulou “trata-se de uma edificação exemplar, concebida dentro da arquitetura eclética e que conseguiu,  apesar da simplicidade construtiva, ser uma estrutura arquitetônica harmoniosa, representante de sua época”.  Em 1893, o Conselho Distrital discutiu em plenária a criação de um novo cemitério, já que o Campo Santo existente estava muito no centro da cidade. No ano seguinte foram aprovadas a planta e a aquisição da área. Conforme o Decreto, “apesar das dúvidas existentes, se Antonio Caetano de Faria Loulou realmente doou ou vendeu o terreno no qual se implantaria o novo cemitério municipal, e se ele foi realmente o primeiro a lá ser enterrado, o bem cultural é de grande importância para a comunidade de Passos.
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